Missão dada e cumprida. Os jovens do projeto Memórias em Rede estão cada vez mais empoderados. Em 9 de março, eles marcaram presença na Conferência Livre ‘Desinformação, Inteligência Artificial e Algoritmos: Desafios de governança, regulação e educação midiática', no Parque Tecnológico de Santos. Como parte da programação do evento Santos Summit, o encontro foi preparatório para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorrerá em junho, em Brasília.
Os alunos do projeto, estudantes das escolas municipais santistas Vinte e Oito de Fevereiro e Avelino da Paz Vieira, fizeram a cobertura fotográfica e participaram do debate com relatos e perguntas aos componentes da mesa: a gestora do Devir, Andressa Luzirão, o pesquisador Ergon Cugler e o jurista Anderson Ribeiro. O debate, que também contou com participação do movimento estudantil de Santos e região, trouxe à reflexão a ligação das relações humanas com a tecnologia digital, visando contribuir para a melhoria do cenário de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Brasil.
Os alunos do Memórias em Rede deram relatos pessoais e fizeram perguntas aos componentes da mesa. "É algo muito incrível poder participar de uma reunião como essa. As fake news nos bombardeiam e participar do Memórias em Rede nos abre a visão de mundo", disse a estudante Karolyne Fernandes, da UME Vinte e Oito de Fevereiro. Em sua explanação, o pesquisador Ergon destacou que "as tecnologias digitais nem sempre são políticas, mas os interesses que estão por trás delas podem ser movidos por interesses políticos", enquanto Andressa avaliou que "vivemos uma crise de comunicação atualmente e que buscar uma educação de qualidade, 4° Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, é incluir a educação midiática de forma intrínseca nos processos de aprendizagem". O jurista Anderson discorreu sobre os projetos de lei 2338/23 (Inteligência Artificial) e 2630/20 (das Fake News), e defendeu a urgência da regulamentação das plataformas.
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